domingo, 1 de maio de 2011

antes de viver, saber viver.



quando aprendi a amar-me, aprendi que em qualquer circunstância, eu estava sempre no sítio, hora, momento exactos. então pude descansar. dei a isso um nome: auto-estima.
quando aprendia a amar-me, percebi que o meu sofrimento emocional era um sinal, a dizer que estava contra as minhas vontades. passei a satisfazê-las, e dei a isso um nome: autênticidade. quando aprendi a amar-me, deixei de desejar que a minha vida fosse diferente, e comecei a ver que tudo o que acontecia contribuia para o meu crescimento. e dei a isso um nome: amadurecimento. quando aprendi a amar-me, comecei a perceber como é errado tentar forçar algo ou alguém, apenas para realizar aquilo que desejom, mesmo contra a vontade do próximo. dei a isso um nome: respeito. quando aprendi a amar-me, comecei a ignorar quem me tratava apenas como opção, de início chamava a isso egoísmo, hoje chamo amor-própio. quando aprendi a amar-me, deixei de tentar viver o futuro e vivi o presente. faço o que acho certo, no meu própio ritmo. sei que isso é simplicidade. quando aprendi a amar-me, desisti de querer ter sempre razão, e com isso errei menos. aprendi a humildade. quando aprendi a amar-me, desisti de tentar reviver o passado e de me preocupar com o futuro. agora vivo um dia de cada vez, e aprendo plenitude. quando aprendi a amar-me, aprendi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me, mas quando a serviço do coração, torna-se uma aliada. aprendi que tudo isso não é mais que saber viver.

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